Goku chinês: bebê nasce com cauda e choca médicos.


Nuo Nuo, uma criança chinesa nasceu com uma cauda, na verdade não e bem uma cauda e sim um problema na espinha dorsal chama espinha bifurcada, defeito raro na coluna que deixou uma lacuna parecendo uma cauda. Um menino de cinco meses de idade espantou médicos e parentes em Changsha, na China. Nuo Nuo nasceu com uma espinha bifurcada, defeito raro na coluna que deixou uma lacuna parecendo uma cauda de, no caso dele, cinco polegadas. Em poucos dias, sua mãe havia notado a formação da espinha, que continua aumentando a cada dia. Desesperada, a mãe procurou médicos para conter o crescimento, mas até agora, segundo matéria publicada pelo jornal Daily Mail, o procedimento é impossível. A "cauda" de Nuo Nuo teria começado a crescer no primeiro mês, ainda no útero da mãe. Nas primeiras quatro semanas de gestação, uma estrutura chamada tubo neural começa a crescer, fazendo com que, eventualmente, se forme a coluna vertebral e o sistema nervoso. No entanto, nos casos de espinha bifurcada, a coluna não fecha totalmente e se forma a cauda. As causas exatas são desconhecidas, mas existem vários fatores de risco com o acontecimento, sendo o mais importante à falta de ácido fólico antes e no início da gravidez. Há a possibilidade de acabar com o defeito, entretanto os danos no sistema nervoso podem ser irreparáveis, como a paralisia e incontinência esse e o motivo utilizado pelos médicos para a não operação, cujos inúmeros cirurgiões desistiram de operar a criança.

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A doença:
Espinha bifurcada também conhecida como espinha bífida é uma malformação congênita causada por uma ausência de fusão das estruturas embrionárias do tubo neural embrionário, ou seja, trata-se de uma das lesões da medula espinhal mais comumente observada, podendo afetar toda a extensão da mesma. No caso da espinha bifurcada, é gerado um cisto que salta pelo orifício causado pela malformação, deixando a medula espinhal sem proteção.
Algumas causas da desta doença são conhecidas:
  • Idade avançada dos pais
  • Genética
  • Mães diabéticas ou que fazem uso de fármacos para convulsão apresentam maior probabilidade de gerarem crianças com espinha bífida;
  • Ingestão de álcool por parte da gestante.
A detecção da espinha bifurcada pode ser feita durante o primeiro trimestre de gestação, por meio da ecografia. Também é possível ser detectada com a realização de uma amniocentese, de acordo com o nível da proteína α-fetoproteína presente no líquido amniótico. Após o nascimento, quando a espinha bifurcada não é oculta, é possível a visualização do orifício formado na coluna e a exposição de tecido nervoso. O principal passo no tratamento da espinha bífida é o encerramento da lesão. Durante o exame, deve ser avaliado se há a presença de hidrocefalia. A realização de exercícios fisioterápicos auxilia na correção de possíveis deformidades resultantes desta patologia, como, por exemplo, pé torto, coxa deslocada, reduzida amplitude articular, alterações no tronco, além de conferir força à musculatura.
É fundamental que os pais recebam orientação quanto à forma que devem tratar a criança portadora dessa deformidade, para que a mesma seja estimulada e o agravamento do quadro evitado.
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