O
caso chocou e comoveu a população do município de Santa Luzia. A menina morreu
no domingo e seus pais informaram que ela havia caído da rede, o que teria
provocado sua morte. A polícia acostuma com investigações e mentira não
acreditou na versão dos pais da criança. Uma bebê de 3 meses foi espancada pela
mãe, uma dona de casa de 19 anos. A agressão aconteceu na última quinta-feira, à
menina teve trauma na mandíbula, crânio e braço e foi transferida em estado
grave para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Mario
Gatti, depois o médico pediu uma
tomografia e, ao identificar sangramento, pediu a transferência para o Hospital
Celso Pierro (PUC), que é a unidade de referência para atendimentos
neurológicos infantis
A
bebê foi transferida por volta da 1h30 da madrugada da quinta-feira e somente a
noite que a polícia foi acionada, depois que o médico constatou que era
agressão. A mãe acompanhava a criança e foi levada para a 2ª Delegacia
Seccional, onde foi ouvida e liberada, pois tinha escapado do flagrante.
Segundo informações da polícia, a mãe alegou que em um momento de descontrole
perdeu a cabeça, jogou a filha no chão e depois a puxou pelo braço. A dona de
casa é amasiada, tem outra filha de cerca de 2 anos de outro relacionamento. A
avó paterna foi chamada e acompanha a menor. O Conselho Tutelar passou a
acompanhar o caso e vai enviá-lo para a Vara da Infância e Juventude.
“Ela não tem a mínima condição de cuidar da criança, já a espancou diversas vezes só que desta vez foi demais e infelizmente acabou acontecendo o pior, a gente sempre ver passando no jornal casos de mães espancando filhos, mas nunca imagina que possa acontecer com a gente. Ela e minha filha e eu jamais teria coragem de fazer com ela o que ela fez com a filha dela, espero que a justiça seja feita e ela possa pagar pelo erro que cometeu, para que não volte a cometer de novo, já que tem outra filha” katia, mãe da acusada.
Ainda
conforme o vizinho, a mulher tem sete filhos, mas somente a caçula mora com a
mãe. "A avó do garoto mora no bairro há mais de 20 anos, mas a família
nunca foi de conversar com os outros moradores. A menina está desnutrida porque
passa fome. Eles não querem saber", contou o aposentado. A dona de casa
foi encaminhada à Delegacia, mas foi liberada horas depois. A criança foi
levada para o Hospital Municipal da cidade, recebeu atendimento médico. A
notícia da liberação da mulher revoltou Rodrigues. "Não é possível que ela
tenha sido liberada. Por mim, a Ivanilza ficava presa um pouco mais para
aprender que não se deve maltratar criança", desabafou. A delegada
responsável pela investigação, Adeliana Mariano, explicou que Ivanilza não
ficou presa uma vez que não tinha prova substancial.
“O caso foi atendido por um delegado de
plantão. A conselheira tutelar não levou a criança à delegacia e foi direto
para o hospital. Por esse motivo, ele não viu os ferimentos e não houve a comprovação das agressões”, explicou.
Segundo
Adeliana, foi aberto um inquérito policial, onde testemunhas serão ouvidas e
provas recolhidas. Caso sejam comprovadas as agressões, a suspeita pode ser
indiciada por maus-tratos, com pena que varia entre dois meses e um ano de
reclusão, e lesão corporal, com punição de três meses a três anos.
“Vamos verificar também se os outros sete
filhos foram agredidos e qual a situação da família. Se for comprovado algo
errado, ela pode perder a guarda das crianças”, finalizou.